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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A Vestimenta Obrigatória do Maçom

Como todos sabemos, na maioria das ordens, seitas, religiões e afins, usam-se roupas adequadas para os “trabalhos” e na maçonaria não é diferente. Desde os primórdios da antiguidade com os primeiros maçons, uma vestimenta obrigatória foi adotada e é usada até nos dias de hoje, o avental maçônico. É um imagedos símbolos mais importantes da Maçonaria, constituindo, praticamente, a parte principal do traje maçônico. Relembrando as origens operativas da Instituição maçônica, sendo ele o único signo externo do período operativo. A origem desta tradição remonta à maçonaria operativa, quando os maçons eram pedreiros de fato. Nas condições de então essa indumentária era essencial, pois protegia o corpo do obreiro. Sua função era evitar acidentes provocados pelas lascas que se desprendiam ao trabalhar com cinzel e malho as pedras brutas que, depois de prontas, viriam a ser partes da edificação. Ao longo do tempo e de acordo com as particularidades dos diversos ritos, o avental, que originalmente era apenas um retângulo de couro rústico, foi ganhando decorações e detalhes variados, que objetivam retratar frações do simbolismo dos graus.
A verdadeira insígnia do Maçom. É de cor branca, de pele de carneiro ou tecido que a substitua, quadrangular, com 35 cm de altura e 40 cm de largura, com abeta triangular, preso à cintura por um cordão ou fita da cor da orla. Porque essa cordinha que serve para fixar o avental, tem mais um objetivo muito importante, noutros planos, além do plano material. Ela serve como elemento de retenção da força, da energia que é captada por nós nessa corrente que formamos, captada de forma especial quando erguemos nossa mão para o alto.

Exemplos:
imageA abeta levantada – Aprendiz
Existem várias interpretações para isso, algumas exotéricas e outras esotéricas e místicas.
Para o momento vamos nos fixar no significado esotérico.
A explicação esotérica, ou analógica, mais corrente e mais de acordo com a mística maçônica, é a seguinte: acreditava-se, na Antiguidade, que a sede das emoções humanas era o epigástrio (“boca do estômago”); o Avental do Aprendiz estando com a abeta levantada cobriria exatamente essa região. Isso significa que não sabendo ainda trabalhar ele precisa proteger-se, devendo ter o seu epigástrio coberto, para que essas emoções não possam perturbar os trabalhos da Loja e para que não influam, deleteriamente, na espiritualidade das sessões.

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A abeta Abaixada – Companheiro

Cumprindo o tempo necessário ao seu aperfeiçoamento, o Aprendiz chegará ao grau de Companheiro quando, já mais evoluído e apto a controlar as suas paixões, poderá usar a abeta abaixada.


image Ornamentos no Avental - Mestre Maçom
Companheiros e Mestres, mais espiritualizados que o Aprendiz, usam os seus aventais com a abeta abaixada, o que, em última análise, significa a permanência da matéria feita pelo homem e a abolição do espírito humano que a gerou, contrariando a doutrina maçônica, que mostra a proeminência das qualidades espirituais do homem sobre a sua materialidade.

A Cor do Avental
O Avental branco que o Ir.’. Apr.’. recebe no dia de sua Iniciação, aquela alvura, significa um compromisso moral, isto é, de zelar pela manutenção de sua pureza.
A cor azul, que no céu aparece ao negro da África é a mesma do amarelo da Ásia, do vermelho da América ou do branco da Europa. O ser humano, independente do credo, cor ou raça, tem iguais em si a mesma angústia e as mesmas fraquezas ante o desconhecido, e por isso ergue os olhos para o céu na busca de uma força maior: o mesmo poder que resulta dessa busca, no caso Deus, é conseqüentemente de todos o mesmo Deus e poder.
É desse poder, no caso dos Maçons, o GADU, que um dos seus fundamentos maiores, o “amai-vos uns aos outros” invade como verdade a consciência de todos. Haveria uma cor melhor para simbolizar a fraternidade universal do que o azul do céu?
Dá para compreender agora a razão do axioma de ser unicamente o azul a cor do avental de Mestre e também a ortodoxia do simbolismo universal, a cor da legítima Maçonaria de São Paulo ou dos três graus, independentes de potências ou ritos.

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